
O paranaense Maurício Shogun Rua, ex-campeão da categoria meio-pesados do UFC (Ultimate Fighting Championship), é coxa-branca confesso, de ir ao Estádio Couto Pereira e apoiar o time desde pequeno. Dentro do octógono, porém, o lutador adota postura contrária a de outros colegas que levam as cores dos clubes para o combate – casos do flamenguista José Aldo, do corintiano Anderson Silva, do cruzeirense Paulo Thiago e do colorado Minotauro.
A moda que associou equipes de futebol a lutadores é parte de uma estratégia de marketing, que geralmente rende lucros tanto para o MMA quanto para os clubes. No entanto, o lutador curitibano, que chegou a ser procurado por Coritiba e Palmeiras em agosto de 2011 e descartou um acerto, lembra que existe um lado ruim na vinculação.
- Eu não acho legal vincular o futebol com o MMA. No Brasil, o futebol tem o fanatismo e as pessoas realmente gostam muito. A partir do momento em que eu vestir a camisa do Coxa, pego a antipatia de outros torcedores – afirmou o curitibano de 30 anos.
Aos 30 anos, Shogun se prepara para enfrentar o compatriota Thiago Silva no UFC 149, no dia 21 de julho, no Canadá. Em uma pausa durante os treinamentos na própria academia, conversou sobre a luta e outras polêmicas, como a postura do norte-americano Chael Sonnen, que aproveita todas as oportunidades para criticar o rival Anderson Silva. Também comentou sobre a importância da família e do desejo de uma revanche contra Jon Jones, atual campeão dos meio-pesados.
